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Fiquei a par da capacidade da indústria cinematográfica portuguesa (coisa de que não duvidava…) num pasquim diário qualquer.
Parece que a dita só serve mesmo para queimar dinheiro dos contribuintes.
Vejamos:
Das 19 longas-metragens estreadas até ao transacto dia 11 de Novembro, apenas 4 foram vistas por mais de 10000 espectadores. E mesmo estas que atingiram números acima desta marca saldaram-se por um rotundo fracasso comercial. Por exemplo, “Second Life” teve um orçamento de 1,5 milhões de euros e rendeu pouco mais de 400 mil euros, enquanto “Contrato” de Nicolau Breyner custou 700 mil euros e apenas obteve receitas de pouco mais de 200 mil euros.
O caso mais triste é o do filme “A Corte do Norte” de João Botelho, a quem foi atribuído um subsídio de 650 mil euros e que apenas gerou receitas de 12 mil euros com uma audiência de 2707 espectadores.
O ano passado o ICA atribuiu só para longas-metragens mais de cinco milhoes de euros, tendo os filmes exibidos rendido apenas cerca de um milhão.
Em Portugal, parece-me, não existe cinema português para o público português nem público português para o cinema português. Mas existe dinheiro dos portugueses para o cinema português.
Um verdadeiro FLOP ...!
ResponderEliminarObrigado pela visita ..!
Sejas Bem vindo á Blogoesfera ...
Espero visitar-te mais vezes ..!
Um abraço da M&M & Cª!