16 dezembro, 2009

BANQUEIROS = PARASITAGEM


As pessoas que mantêm os hospitais limpos têm mais valor para a sociedade do que os altos funcionários de um banco, defende um estudo de uma ONG britânica divulgado pela BBC. De acordo com a “New Economics Foundation” (NEF), um funcionário de um banco é um peso para a sociedade devido aos prejuízos que causa à economia global.

Os investigadores apontam que um banqueiro destrói cerca de 11 dólares por cada 1,5 que cria enquanto um empregado de limpeza num hospital cria mais de 16 dólares por cada 1,5 que ganha.

Numa base temporal de 20 anos, a NEF calculou a contribuição total que cada classe profissional oferece à sociedade, incluindo, pela primeira vez, o impacto sobre a comunidade e o meio ambiente.

“Enquanto sociedade, precisamos de uma estrutura de pagamentos que recompense os trabalhos que geram mais benefícios para a sociedade, não os que geram lucro às custas da sociedade e do meio ambiente”, considerou à estação britânica a porta-voz da fundação, Eilis Lawlor. “Deveria haver uma relação entre o que recebemos e o valor que o nosso trabalho gera para a sociedade”, concluiu. [Ionline]

Não era nada de que eu duvidasse. Aliás, se em vez do funcionário de limpeza se tratasse de um calceteiro, uma enfermeira, um professor, um funcionário de recolha de lixo, uma cozinheira, um limpa-chaminés, um carpinteiro, um taberneiro, um soldador, um músico, uma peixeira, um pescador, um mineiro, um agricultor, eu não duvidaria igualmente.
Mas ainda bem que uma ONG isenta corrobora aquilo que eu e muita gente pensa: os banqueiros são meros parasitas que subsistem através da especulação e do aproveitamento da força de trabalho de terceiros e que, obviamente, são um fardo para a sociedade, mas que ironicamente esta mesma (sociedade) suporta e alimenta.
E sendo assim, não existirá aqui um contra-senso?

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