21 novembro, 2009
CHEFES? - ABRENÚNCIO!
O National Institute for Health and Clinical Excellence, que avalia medicamentos, anunciou que a postura negativa dos chefes representa o maior risco à saúde mental dos trabalhadores. 13 milhões de dias de trabalho são perdidos por ano na Grã-Bretanha por causa de stress, ansiedade e depressão, avalia o mesmo instituto. Por cá, aliás como em todo o lado, a realidade não deve ser muito diferente.
20 novembro, 2009
19 novembro, 2009
PROVAVELMENTE A ÚLTIMA BOA MEDIDA DESTE GOVERNO...
O Governo aprovou hoje um decreto-Lei que consagra a proibição de cobrança de encargos pela prestação de serviços de pagamento e pela realização de operações em caixas Multibanco.
18 novembro, 2009
OBESO EU?! ESTE CHÁVEZ É DOIDO!
“Fora com pessoas gordas! Façam dieta e exercício físico” – Hugo Chávez
À boa maneira de Chávez, mas sem deixar de parte uma gentileza para com as mulheres...
À boa maneira de Chávez, mas sem deixar de parte uma gentileza para com as mulheres...
17 novembro, 2009
ESCRAVATURA MODERNA
Transcrevo na íntegra esta notícia publicada hoje no Jornal de Notícias, porque deve ser transcrita e dada a conhecer ao maior número possível de pessoas.
Quanto a mim, a solução era mesmo chegar-lhes a "roupa ao pêlo". É o mínimo que merece esta gentalha.
Na Savinor, fábrica da Trofa que transforma subprodutos animais, ir trabalhar com a barba por fazer dá direito a uma multa de 10 euros. Há mais imposições coercivas e horas extras que não são pagas, denuncia o PCP.
A empresa, célebre pelos cheiros nauseabundos com que há mais de duas décadas fustiga as populações vizinhas - algumas freguesias da Maia incluídas -, parece, agora, querer também engrossar a lista das que violam as leis laborais. O clima na firma é "abafado", descreveu, ao JN, um trabalhador. "As pessoas são muito intimidadas, sujeitas a pressões e coacções se não cumprirem determinadas ordens. Vive-se com medo", relatou.
De entre várias comunicações de serviço interno, a que o JN teve acesso, destaque-se uma, de 3 de Setembro passado, em que "Barba por fazer" é o assunto eleito. O documento tem como destinatários os motoristas que fazem as entregas de carnes aos clientes, e nele se lê que estes "todos os dias devem andar devidamente barbeados e apresentáveis". Mais: "De hoje em diante, cada vez que trouxerem a barba por fazer, serão multados em 10 euros, que serão descontados no salário de cada mês", indicando-se, em seguida, as pessoas encarregues de avaliar o estado da penugem facial dos trabalhadores. Uma situação que o PCP considera "desumana" e "escandalosa". "É o espelho do grau a que chega a arbitrariedade, a exploração, a violação de direitos e da própria dignidade de quem trabalha", refere, em comunicado, a Direcção da Organização Regional do Porto do partido.
Há mais: denuncia-se, ainda, a alegada falta de pagamento de horas extraordinárias. "Temos uma escala suplementar [para entregas] a seguir ao horário de trabalho, com horas extras que não são pagas. Mas é só um motorista por dia", revelou o funcionário da Savinor, sublinhando que essa escala passou a ser aleatória. "Tramam um de cada vez e sem pagar. Até estava a correr bem. A gente fazia isso de graça, mas chegou a um ponto em que nem isso era suficiente. Agora, é quando querem, à hora que querem", lamenta.
Isso mesmo é plasmado num outro comunicado interno, de 30 de Outubro último, em que se acusa um empregado - nomeando-o - de não querer trabalhar, dado este ter declarado não poder alterar os horários antes estabelecidos. Lê-se, ainda: "Quem trabalha na Savinor tem que ter disponibilidade e ser flexível. Caso contrário, não anda aqui a fazer nada. Se alguém mais tiver pouca vontade de trabalhar e ajudar a empresa, é favor falar comigo [elemento da direcção comercial] para ver se vos posso ajudar a serem mais felizes".
O tom intimidatório tem continuidade noutras circulares, em que se diz que alegadas falhas dos trabalhadores, como o uso de líquido de lavagem de carros sem doseador ou a falta de assinatura numa nota de débito/crédito de tabuleiros de carne, serão cobradas aos mesmos, em forma de pagamento dos materiais em causa. "Qualquer coisinha que se passe, eles ameaçam que descontam. Se formos a assumir tudo isso, a gente não ganha para viver. Mas há quem tenha receio de perder o posto de trabalho e se cale", alerta o mesmo colaborador.
A empresa, célebre pelos cheiros nauseabundos com que há mais de duas décadas fustiga as populações vizinhas - algumas freguesias da Maia incluídas -, parece, agora, querer também engrossar a lista das que violam as leis laborais. O clima na firma é "abafado", descreveu, ao JN, um trabalhador. "As pessoas são muito intimidadas, sujeitas a pressões e coacções se não cumprirem determinadas ordens. Vive-se com medo", relatou.
De entre várias comunicações de serviço interno, a que o JN teve acesso, destaque-se uma, de 3 de Setembro passado, em que "Barba por fazer" é o assunto eleito. O documento tem como destinatários os motoristas que fazem as entregas de carnes aos clientes, e nele se lê que estes "todos os dias devem andar devidamente barbeados e apresentáveis". Mais: "De hoje em diante, cada vez que trouxerem a barba por fazer, serão multados em 10 euros, que serão descontados no salário de cada mês", indicando-se, em seguida, as pessoas encarregues de avaliar o estado da penugem facial dos trabalhadores. Uma situação que o PCP considera "desumana" e "escandalosa". "É o espelho do grau a que chega a arbitrariedade, a exploração, a violação de direitos e da própria dignidade de quem trabalha", refere, em comunicado, a Direcção da Organização Regional do Porto do partido.
Há mais: denuncia-se, ainda, a alegada falta de pagamento de horas extraordinárias. "Temos uma escala suplementar [para entregas] a seguir ao horário de trabalho, com horas extras que não são pagas. Mas é só um motorista por dia", revelou o funcionário da Savinor, sublinhando que essa escala passou a ser aleatória. "Tramam um de cada vez e sem pagar. Até estava a correr bem. A gente fazia isso de graça, mas chegou a um ponto em que nem isso era suficiente. Agora, é quando querem, à hora que querem", lamenta.
Isso mesmo é plasmado num outro comunicado interno, de 30 de Outubro último, em que se acusa um empregado - nomeando-o - de não querer trabalhar, dado este ter declarado não poder alterar os horários antes estabelecidos. Lê-se, ainda: "Quem trabalha na Savinor tem que ter disponibilidade e ser flexível. Caso contrário, não anda aqui a fazer nada. Se alguém mais tiver pouca vontade de trabalhar e ajudar a empresa, é favor falar comigo [elemento da direcção comercial] para ver se vos posso ajudar a serem mais felizes".
O tom intimidatório tem continuidade noutras circulares, em que se diz que alegadas falhas dos trabalhadores, como o uso de líquido de lavagem de carros sem doseador ou a falta de assinatura numa nota de débito/crédito de tabuleiros de carne, serão cobradas aos mesmos, em forma de pagamento dos materiais em causa. "Qualquer coisinha que se passe, eles ameaçam que descontam. Se formos a assumir tudo isso, a gente não ganha para viver. Mas há quem tenha receio de perder o posto de trabalho e se cale", alerta o mesmo colaborador.
IRS À DECADA
Será que este pensava que o IRS era para ser entregue à decada em vez de anualmente, ou contava com a "azelhice" do Fisco que normalmente só chateia os desgraçados?
16 novembro, 2009
O MANÁ CINEMATOGRÁFICO PORTUGUÊS
Fiquei a par da capacidade da indústria cinematográfica portuguesa (coisa de que não duvidava…) num pasquim diário qualquer.
Parece que a dita só serve mesmo para queimar dinheiro dos contribuintes.
Vejamos:
Das 19 longas-metragens estreadas até ao transacto dia 11 de Novembro, apenas 4 foram vistas por mais de 10000 espectadores. E mesmo estas que atingiram números acima desta marca saldaram-se por um rotundo fracasso comercial. Por exemplo, “Second Life” teve um orçamento de 1,5 milhões de euros e rendeu pouco mais de 400 mil euros, enquanto “Contrato” de Nicolau Breyner custou 700 mil euros e apenas obteve receitas de pouco mais de 200 mil euros.
O caso mais triste é o do filme “A Corte do Norte” de João Botelho, a quem foi atribuído um subsídio de 650 mil euros e que apenas gerou receitas de 12 mil euros com uma audiência de 2707 espectadores.
O ano passado o ICA atribuiu só para longas-metragens mais de cinco milhoes de euros, tendo os filmes exibidos rendido apenas cerca de um milhão.
Em Portugal, parece-me, não existe cinema português para o público português nem público português para o cinema português. Mas existe dinheiro dos portugueses para o cinema português.
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